domingo, 29 de abril de 2012

POVO DE SANTO - Documentário sobre a religiosidade afro-brasileira



Sinopse:
Povo de Santo, uma expressão corrente que se usa na Bahia para identificar os participantes do Candomblé. Candomblé e a religiosidade ancestral africana inventada pelo povo africano que aqui chegaram escravizados pelos europeus colonizadores do Brasil.
O documentário Povo de Santo e uma singela abordagem dessa religiosidade de matriz africana na Bahia, com enfoque de quem proclama dessa fé. São vozes de Sacerdotisas Sacerdotes de importantes terreiros que foram e estão sendo reconhecidos pela Fundação Cultural Palmares para o posterior tombamento como Patrimônios Culturais do Brasil pelo Iphan. São terreiros das nações e ou etnias Angola (Banto), Jeje (Fon) e Keto (Ioruba), com influencia dos Caboclos (Encantados) dos índios nativos configurando a diversidade de panteões que cultuam os Inquiçes, Voduns e Orixas.
Essas perolas religiosas dialogam entre si sobre o legado religioso ancestral africano, o segredo e o sagrado, o sacrifício e a fortuna, a intolerância religiosa, os conflitos dos evangélicos, a demonização do Candomblé, o preconceito racial, tradição e modernidade, as praticas afirmativas e em suma a magia e a beleza de professar a religiosidade de matriz africana.
São apresentados depoimentos do Antropólogo Vilson Caetano Junior; de Mãe Noelia do Terreiro Mansu Dandalunda; do Alaba Balbino do Terreiro Omo Ilê Agbaoula; do Advogado e Ogan do Terreiro do Cobre Samuel Vida; Maria Clara do Terreiro Gerebeta Gume Sogboada; do Arquiteto especialista em arquitetura do Candoble Fabio Velame; Baba Silvanilton do Terreiro Casa de Oxumare; Makota Valdina Pinto do Terreiro Tanuri Juçara; Mãe Cecília Soares do Terreiro Maroketu; Mãe Jaciara Ribeiro do Terreiro Abasa de Ogum; Tata Ancelmo do Terreiro Mocambo; Gaiaku Regina do terreiro Rupayme Runtologi em Cachoeira e do filosofo e educador, diretor da Ong Omi-Dudu Bartolomeu Dias. O dialogo entre a gente de santo so foi possível graças a metodologia da historia oral, como uma poderosa ferramenta do fazer histórico, do fazer cinematográfico e do fazer cultural.
O vídeo documentário terá caráter de suporte pedagógico e sua distribuição gratuita priorizará escolas e instituições sócio-culturais. A idéia e distribuir copias do vídeo para os terreiros de candomblés que participaram da filmagem e disponibilizar para outros terreiros e instituições sócio-culturais.
O vídeo documentário terá caráter de suporte pedagógico e sua distribuição gratuita priorizará escolas e instituições sócio-culturais. A idéia e distribuir copias do vídeo para os terreiros de candomblés que participaram da filmagem e disponibilizar para outros terreiros e instituições sócio-culturais.

Abaixo segue o documentário distribuído em 6 partes: